Conto sobre a triste viagem de uma linda mulher.

Eram cinco da manhã e eu já estava de pé, ansiosa para que a minha viajem acontecesse logo. Quando ouvi a buzina do taxi fui correndo para o portão na esperança de chegar rápido em Portugal. Quando cheguei naquele país maravilhoso, o que eu mais esperava era que os dias demorassem passar para eu aproveitar cada minuto daquela viagem. Já no final da minha tão sonhada viagem, num passeio pelas ruas de Lisboa, encontrei um senhor de idade que me olhou e disse:

- Boa noite linda mulher, tem como você me informar o horário?

Eu olhei para ele e disse:

- Pois não Senhor, agora são exatamente vinte horas.

Naquele momento, eu virei as costas e continuei andando. Ele então me gritou dizendo:

-Uma garota tão linda e educada, não vai parar para tomar um suco com esse pobre senhor carente?

Eu olhei para trás e continuei andando, pois não tinha mais nada a tratar com aquele senhor que conheci por acaso na ruas de Lisboa. Mas ele insistiu e gritou novamente:

- Olha garota, ouça uma coisa, se você não voltar e tomar um suco comigo, eu vou até você e te acompanho por onde você andar até você tomar um suco comigo.

Eu já estava desesperada e comecei andar bem rápido, no momento de desespero, errei uma rua e cheguei num lugar escuro, foi quando dei de cara com aquele senhor que já me esperava. Ele tocou meus cabelos, olhou nos meus olhos e disse:

-Você estava fugindo de mim ?

Não vinha palavras na minha boca, mas não existia saída, olhei para ele e respondi com voz trêmula:

- Não senhor, eu jamais faria isso, só estou com pressa para voltar para casa pois sou turista e volto para casa amanhã de manhã, então preciso voltar logo.

Ele ainda olhando para mim e tocando meus cabelos, disse?

- Então já que você vai embora tão cedo, leve uma lembrança minha com você.

Eu sem entender aquelas palavras, perguntei:

- Qual lembrança?

Maldita hora que perguntei qual lembrança, o velho nojento me pegou a força e disse que sentiu um forte desejo por mim. Ele começou babar em mim e pegar em meu corpo, eu gritava e gritava sem parar tentando me livrar daquilo. Algumas pessoas me ouviram e me ajudaram. Eu consegui sair daquele inferno e corri para o hotel. Passei à noite inteira em claro, chorando e pensando no ocorrido, doida para amanhecer o dia, pegar minhas coisa e ir embora daquele lugar. Fui embora no dia seguinte e jamais penso em voltar novamente em Portugal. Visitar aquele lugar sempre foi meu sonho, agora é meu pesadelo.